Aula 4

Data: 07/04/2017

Descrição: Multímetro: conceitos e manuseio. Medição de Tensão Elétrica da rede elétrica da tomada. Resistência, resistor, potenciômetro. Noções de tensão elétrica e corrente elétrica. Unidades elétricas: volt, ampère, ohm, hertz. Lei de Ohm. Montagem de circuitos em série e paralelo.

Ana Maria Braga e o Multímetro

Na quarta aula, verificamos sobre um novo aparelho: O Multímetro Digital. Primeiramente assistimos ao vídeo da Ana Maria Braga usando um multímetro, para ver a importância de se saber usá-lo.

Medidas Elétricas

Uma medição errada e você explode tudo (o que é legal se você é piromaníaco, mas acaba fazendo isso só uma vez…). Isto porque o multímetro, como o nome já diz, é um aparelho multiuso e consegue nos apresentar diversas medidas elétricas. Vamos analisar algumas delas a seguir:

• Volt (V): uma das medidas elétricas mais importantes é o volt (V), o qual é a medida de “voltagem” (nome popular), tensão elétrica (nome oficial). Ele é o potencial elétrico, uma espécie de “força” com a qual a energia (elétrons) “querem” se movimentar. Vamos fazer uma analogia pensando num elástico: quando ele está parado, o potencial dele é nulo (zero volts); a medida que você começa a puxar, aumenta o potencial (força fica maior), assim ele quer voltar ao estado normal (elétrons querem se movimentar para voltar ao zero volts); somente quando você solta o elástico é que ele pode retornar a forma normal (somente quando se fecha o circuito, elétrons se movimentam). E esta movimentação de elétrons é o que nos leva à próxima medida…
• Ampère (A): é a medida de corrente elétrica (denominada muitas vezes pela letra “i“), que é o fluxo, a movimentação de elétrons. Esse fluxo de energia só acontece quando se tem uma tensão elétrica maior que zero (por exemplo a da tomada: 220V) junto com um circuito fechado, ou seja, não existe corrente quando temos um lado do fio conectado no positivo e outro lado solto… Duas curiosidades: 1. A corrente dos raios pode chegar a até 30 kA (30.000 amperes), 2. A corrente capaz de parar o coração é em torno de 0,2 A. No entanto um choque pode ser beneficial também, no caso de reanimar pacientes com o desfibrilador ou cardioversor. Ou seja, a Eletricidade pode matar ou reviver, dependendo da ocasião.
• Ohm (Ω): medida de resistência elétrica, a qual impede a passagem de elétrons.  Tem como unidade a letra grega ohm (Ω). Quanto maior for a resistência elétrica de um circuito, menor será a corrente que passa por ele. Assim se estabelece uma relação muito importante na área de Eletricidade, conhecida como Lei de Ohm:

V = R*i    →   ou  →   R = V / i  →  ou  →  i = V / R

Onde “V” é a tensão elétrica (volts), “R” é a resistência (ohms) e “i” é a corrente (amperes). Então, se conectamos um resistor de 100 Ω numa bateria de 12 V, teremos uma corrente de 0,12 A, pois i = V / R = 12 / 100 = 0,12 A.

Outra medida importante é a frequência, a qual tem a unidade “hertz” (Hz) e se relaciona com a quantidade de vezes que algo se repete a cada segundo. Se uma pessoa pula 2 vezes por segundo, dizemos que ela está pulando a 2 Hz (2 hertz). Se um LED pisca 1000 vezes por segundo, ele está piscando a 1000 Hz (ou 1 kHz – lembrando que “k” é de “quilo” que é 1000 vezes alguma coisa, ex: 1kg = 1000g;  1kB = 1000 bytes). Se um carro dá 1 volta numa pista a cada 10 segundos… então ele está dando voltas a quantos hertz?

Ó, dúvida, cruel.

Montagem em série e paralelo

Na última parte da aula, vimos os tipos de montagem de circuitos: em série, paralelo ou mista. Uma montagem em série faz com que os elementos (resistores, LEDs, sensores, etc.) fiquem dispostos em sequência, assim a corrente elétrica é a mesma pra todos, mas a tensão se diferencia. Já a montagem em paralelo faz com que os componentes fiquem organizados de forma que a corrente é dividida entre cada um, mas a tensão é a mesma.

Confuso?

Não percam os próximos episódios…